Bolsonaro diz que está disponível para discutir solução para caminhoneiros

Por Redação
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Foto: Reprodução

Os caminhoneiros no País ameaçam uma nova paralisação da categoria. E de acordo com o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, Bolsonaro está ciente das dificuldades da categoria e está “disponível” para discutir soluções. O acompanhamento da questão dos caminhoneiros, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi antecipado pelo Estadã.

“Com relação a eventual greve dos caminhoneiros, nosso presidente vem acompanhando as dificuldades que essa classe vem sofrendo ao longo dos anos e tem se colocado disponível para avançar nas soluções que beneficiem a todos da sociedade, em especial a essa classe que é a transformadora e a transportadora dos bens que todos nós utilizamos”, afirmou.

O porta-voz disse que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) está acompanhando “todos os eventos em nosso País, não especialmente esse”, e que o órgão não tem neste momento uma posição a respeito do tema.

O governo também afirmou que acompanha atentamente as primeiras movimentações de caminhoneiros no País, que ameaçam dar início a nova paralisação, pois entendem que os compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos.

Agora, cabe ao GSI se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam o início de uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp e a preparação de paralisações no dia 30 de março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça.

Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle.

O próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão o cumprimento do piso mínimo da tabela do frete e reajustes mensais, e não diários, no preço do diesel.

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