Bolsonaro admite preocupação com acusações a seu filho Flávio

Por Redação
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Foto: Reuters

A edição da revista Veja dessa sexta-feira (31), traz uma entrevista com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Após diversos questionamentos, o presidente disse estar preocupado com quebra de sigilo bancário de seu filho Flávio Bolsonaro (PSL) e falou também sobre a sua relação de amizade com Fabrício Queiroz, pivô da investigação do Ministério Publico do Rio.

Segundo Bolsonaro, “quando alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa”.

De acordo com a Promotoria, existem indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio de 2007 a 2018 na Assembleia Legislativa do Rio, período em que Queiroz trabalhou com o então deputado estadual como uma espécie de chefe de gabinete. Foi com base nesses indícios que a Promotoria solicitou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e nove empresas.

No caso de Flávio, uma comunicação do Coaf se refere a 48 depósitos sequenciais de R$ 2.000 em espécie em sua conta bancária de 9 de junho a 13 de julho. O senador afirmou que esses valores se referem a uma parcela do pagamento que recebeu em dinheiro pela venda de um imóvel no período e que foram depositados por ele mesmo num caixa eletrônico. Bolsonaro também deu essa versão.

Sobre Queiroz, Bolsonaro disse: “estou chateado porque houve depósitos na conta dele, ninguém sabia disso, e ele tem de explicar isso daí. Eu conheço o Queiroz desde 1984. Foi meu soldado, recruta, paraquedista na Brigada de Infantaria Paraquedista. Ele era um policial bastante ativo, tinha alguns autos de resistência, contou que estava enfrentando problemas na  corporação. Vocês sabem que esse pessoal de esquerda costuma transformar muito rapidamente auto de resistência em execução.”

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