O presidente Jair Bolsonaro liberou um valor recorde em emendas parlamentares na vésperas da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, aprovada na quarta-feira passada.
De acordo com o Estadão, foram R$ 2,7 bilhões gastos em apenas dez dias, sendo R$ 1,5 bilhão em emendas individuais apresentadas por 550 deputados e ex-deputados federais.
A quantia representa uma média diária de R$ 268 milhões em desembolso no mês de julho. A quantia é mais do que o dobro da média registrada em maio de 2016, de R$ 123 milhões, quando foi empenhado o maior volume de recursos em um único mês, de R$ 3,8 bilhões. A execução das emendas pelo governo passou a ser obrigatória, em 2015.
As emendas são indicações de gastos no Orçamento da União por deputados e senadores, que costumam privilegiar seus redutos eleitorais nos repasses de dinheiro para obras ou programas.