Gestores e servidores discutem racismo institucional no ambiente de trabalho

Por Redação
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Foto: Michele Brito

O segundo dia da semana de ações do Novembro Negro Azeviche da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), nesta terça-feira (19), teve mesas de debates e contou com a participação de superintendentes, diretores e coordenadores da SJDHDS.

Os participantes discutiram o Racismo Institucional e as formas de lutar contra a discriminação no ambiente de trabalho. Presente na abertura, o secretário Carlos Martins falou sobre a importância dessa discussão e reafirmou o orgulho de, enquanto homem negro, comandar uma secretaria de Estado na Bahia.

“O racismo institucional tem que ser combatido com ações transversais em todas as superintendências e órgãos. Assim como trabalhamos priorizando comunidades quilombolas, públicos mais vulneráveis, que em sua maioria é formado pela população negra, em nossas políticas públicas, é importante também propormos estratégias para dentro”, pontuou o gestor.

Para o secretário, “é fundamental combater condutas racistas que desumanizam nossas relações de trabalho, que nos colocam pra baixo e impedem que todos cresçam de forma positiva”, disse Martins.

Diretora de Prevenção e Redução de Danos da SJDHDS, Emanuelle Silva falou sobre a importância das políticas de ações afirmativas e ressaltou as formações e capacitações realizadas pela superintendência com profissionais que atuam nos programas, a exemplo do Corra Pro Abraço.

“Nós estamos cotidianamente levando em consideração a formação dos técnicos, tanto do Corra quanto das Comunidades Terapêuticas, porque entendemos que é uma forma de atuarmos para barrar o racismo, uma vez que nosso público prioritário é formado majoritariamente por homens e mulheres negras”, disse a diretora.

O superintendente de Direitos Humanos da SJDHDS, Jones Carvalho, lembrou que o racismo se manifesta de várias formas, por isso é preciso atenção sempre. “Temos que nos olhar internamente também. O preconceito tem origens históricas, que se perpetuam. Precisamos entender e combater”, afirmou.

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