O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a esquerda, na última quinta-feira (16), durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, sobre mudança no comando da Operação Acolhida, que apoia a imigrantes venezuelanos. Bolsonaro disse que os esquerdistas “não merecem ser tratados como se fossem pessoas normais”.
“Não adianta ter raiva, culpar os outros, achar que sem cada um fazer sua parte vai garantir dias melhores. Peço a Deus que continue abençoando o nosso Brasil, abra a mente de quem está do lado da esquerda. Essa maldita esquerda que não deu certo em lugar nenhum e que quer que ela volte ao poder. Agradeço a Deus pelo milagre da eleição”, afirmou.
“Não dê chance para essa esquerda. Eles não merecem ser tratados como se fossem pessoas normais, como se quisessem o bem do Brasil, isso é mentira. Não podemos em 2022 chegar na situação que chegou a Argentina no corrente ano ou como está o Chile, que está caminhando para o caos, o socialismo”, completou o presidente, se referindo ao novo presidente argentino, Alberto Fernández, que venceu o então presidente Mauricio Macri na eleição do ano passado.
“Não podemos deixar que nossos filhos cheguem na situação da garotada que está do nosso lado, que esses bandidos retornem ao poder. Agradeço a Deus pela vida e pela missão de conduzir o destino do nosso Brasil, mas essa responsabilidade é de cada um de vocês. Não tenho forças para que um homem só mude o destino do Brasil”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro ainda atacou Fernando Haddad (PT), derrotado por ele no segundo turno das eleições de 2018. “Se o Haddad estivesse aqui, vocês (venezuelanos) não estariam aqui. Ele estaria lá com o Maduro. Então, o que mais temos de sagrado, que é nossa liberdade, a democracia, temos que zelar e lutar por ela todos os dias. Caso contrário, podemos entrar na situação da Venezuela.”