Nesta quarta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro assegurou que os militares da Força Aérea Brasileira (FAB), que participarão da operação que vai buscar os brasileiros instalados na cidade de Wuhan, na China, também vão passar pelo procedimento de quarentena quando retornarem ao território brasileiro.
“O pessoal chegando, inclusive nosso pessoal da Força Aérea, mais de uma dezena de militares, quando voltar também vão passar o carnaval em quarentena. Então, é responsabilidade acima de tudo trazendo esse pessoal de lá para cá”, pontuou Bolsonaro.
A cidade chinesa, onde se encontram os brasileiros, é a mais afetada pela epidemia do novo coronavírus. De acordo com a última atualização, a China registrava 491 mortes, provocadas pelo vírus, e mais de 24 mil casos confirmados. Ao todo, 24 países registram casos de coronavírus; o Brasil não registrou nenhum infecção pela doença, mas 13 casos suspeitos são investigados.
Os aviões da FAB, responsáveis em trazer os brasileiros, irão sair do Brasil nesta quarta-feira, por volta do meio-dia. Segundo informou o Ministério da Saúde, os repatriados passarão por quarentena de 18 dias, na base aérea de Anápolis (GO). No caso dos militares, o presidente não confirmou se eles também passarão pela quarentena na base em Anápolis, ou se em outro local.
Durante o anúncio na saída do palácio do Planalto, Bolsonaro também destacou que o primeiro motivo para não resgatar o grupo de pronto era a falta de infraestrutura necessária.
“Não tínhamos meio de buscar, primeira coisa. É igual àquela história: pergunta pra um capitão de artilharia: Não atirou por que? Eu tenho 30 motivos pra não atirar. Qual é o primeiro? Não tenho pólvora. Era a minha situação”, explicou.