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O prefeito de Salvador, ACM Neto, fez duras críticas aos atos liderados por radicais de direita. No que teve maior repercussão,um grupo, autodenominado “300 do Brasil” e liderado pela ativista bolsonarista Sara Winter, realizou um protesto em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último, sábado (30/5).
“´E uma coisa inacreditável! Sempre defendi a liberdade, porém percebemos que muita gente vem passando o limite. O Brasil não tem condições de estar vivendo isso. É uma extrema insensibilidade com os mortos e parentes dessa pandemia. Meu repúdio a essas pessoas radicais! São atos criminosos. Vi alguns radicais, usando padrões parecidos com aqueles que os racistas dos EUA fazem, flertando com o nazismo. É inacreditável”, disse durante entrevista a Casemiro Neto e Pablo Reis, no programa QVP, da TV Aratu.
Nas redes sociais, o ato foi comparado a um protesto de extrema-direita que ocorreu na cidade de Charlottesville, nos Estados Unidos, em 2017. Os manifestantes americanos carregavam tochas fazendo saudações nazistas e gritando palavras de ordem contra minorias. Na época, o protesto foi descrito pelos participantes como um ato para o evento “Unir a Direita” ( (Unite the Right).
Durante a sua participação,o prefeito voltou a criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro. “Minimiza a situação do coronavírus, como disse que era uma ‘gripezinha’. Todo fim de semana faz ato, que eu lamento que faça…andar de cavalo, sem máscara, promovendo aglomeração. Infelizmente, acho que é desrespeito a milhares de mortos”, ressaltou.