A defesa do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, entrou com um pedido para que ele fosse transferido para prisão domiciliar, o que foi negado nesta sexta-feira (19) pela desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
O advogado de Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, havia solicitado a substituição da prisão preventiva dele, que está preso desde quinta-feira (18) no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Caso fosse aceito, Queiroz poderia ficar detido em casa, por tempo indeterminado.
Catta Preta argumentou, ao apresentar um pedido de habeas corpus, que o cliente é portador de câncer de cólon e correria riscos de saúde devido à pandemia da Covid-19. Apésar do mérito do habeas corpus ainda ser julgado pelo TJ-RJ, já houve negativa para o pedido de prisão domiciliar neste momento.
O processo corre em segredo de justiça, e conforme a decisão da magistrada Suimei Cavaileri, os autos não estão disponíveis para consulta pública. Sendo assim, são desconhecidos os motivos pelos quais ela não reconheceu o pedido de Catta Preta como procedente.