Governo divulga detalhes do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19

Por Redação
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Foto: Reprodução

O governo federal lançou na manhã desta quarta (16), o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto em Brasília. O documento prevê que o plano de vacinação vai durar 16 meses, 4 meses para vacinar os chamados grupos de risco e 12 meses para a população em geral.

Para a primeira fase, que inclui os grupos de risco, 51 milhões de brasileiros serão imunizados, exigindo um uso de 108 milhões de vacinas, segundo dados do governo. Ainda não existe, porém, uma data para que o plano se inicie, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, isso vai depender da aprovação emergencial ou definitiva dos imunizantes pela Anvisa, Pazuello deixou claro que não há nenhum pedido de uso emergencial nem de registro definitivo.

O ministro disse que em caso de aprovação emergencial, o brasileiro que utilizar a vacina terá que assinar um termo de responsabilidade assumindo o risco que o imunizante pode trazer, visto que este está em fase de testes. Caso o imunizante tenha o aval definitivo da Anvisa, esse termo não será necessário.

O plano levou em conta somente o imunizante da Oxford/Astrazeneca, do qual o Brasil receberá 100 milhões de doses até julho de 2021 e 160 milhões no segundo semestre. Porém, Pazuello deu a entender que a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac e alvo de críticas do governo, poderá ser usada durante o processo de imunização. “Não haverá nenhuma diferença. Todas as vacinas produzidas no Brasil, ou pelo Butantan ou pela Fiocruz, por qualquer indústria, ela terá prioridade do SUS. E isso está pacificado. Isso está discutido”, disse Pazuello.

“Vamos levantar a cabeça. Acreditem. O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior sistema único de saúde do mundo, de ter o maior programa nacional de imunização do mundo, nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Para quê essa ansiedade, essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando”, finalizou Pazuello.

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