O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (25/5) que uma eventual prorrogação do auxílio emergencial é cogitada caso a pandemia continue evoluindo no Brasil. Atualmente, a rodada de 2021 do benefício prevê pagar quatro parcelas que variam de R$ 150 (para quem mora sozinho) a R$ 375 (para mulheres chefes de família).
“Depende da pandemia. Se a pandemia continuar conosco, nós temos que ir renovando as camadas de proteção. Se a pandemia recua, nós podemos já passar ao Bolsa Família”, afirmou Guedes, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto, na saída de um evento do BTG Pactual.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu nesta terça que o Congresso estude a necessidade de prorrogação do auxílio concedido pelo Governo Federal por mais quatro meses neste ano aos mais vulneráveis e avalie, ainda, um programa que amplie ou substitua o Bolsa Família.
Em março, o Congresso Nacional aprovou uma emenda constitucional para autorizar a nova rodada do benefício e livrar as despesas de amarras fiscais, como o teto de gastos e a meta fiscal (que permite rombo de até R$ 247,1 bilhões em 2021). Nessa emenda, foi fixado o limite de R$ 44 bilhões.
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