O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta quinta-feira (3/6), a atuação do senador baiano Otto Alencar (PSD) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, chamando o parlamentar de “pai da medicina” e acusando o político de “humilhar mulheres” nos depoimentos.
“O Marcos Do Val recomendou ao Otto. Otto fica lá posando como o pai da medicina. Humilhando mulheres. Ameaçando de prender lá (sic) quem não responde sim ou não para o Renan Calheiros.”, disse o mandatário durante sua live semanal.
“Ficam três marmanjões ali, o [senador] Renan Calheiros [MDB-AL], conhecido né, PhD, recordista em inquérito no Supremo. Tem o [senador] Omar Aziz [PSD-AM], que conhece tudo de saúde no seu estado, com profundidade, acusado de um montão de coisa no seu estado. O outro lá, aquela pessoa lá do Amapá, outro senador [Randolfe Rodrigues, Rede].”
Bolsonaro ainda afirmou na live que não aceitaria ser convidado para participar de uma CPI “para Renan Calheiros”. “Quer convocar, é o poder da CPI convocar. Agora aceitar convite para ser inquirido por uma figura desqualificada como Renan Calheiros, ou Otto [Alencar], ou Omar Aziz? Realmente não tem cabimento”.
O senador Otto Alencar usou as redes sociais para responder as criticas do presidente usando adjetivos como “fraco” e “confuso”.
“Quanto às críticas feitas a minha atuação na #CPI, pelo PR @jairbolsonaro, reitero o que disse em 3/4/20. Meu Deus, como um homem tão fraco, confuso, que não sabe diferenciar o real do irreal e com falsas crenças pode tomar por meio do voto a dianteira em um País tão maravilhoso”, escreveu o senador no Twitter.