Categories: Politica

Ministra Cármen Lúcia manda CPI manter sigilo em dados de Ricardo Barros

Foto: Agencia Brasil

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado manter o sigilo dos documentos que envolvem o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). A decisão foi proferida neste sábado, 28, e atende parcialmente a um recurso do congressista.

Barros foi ao Supremo depois de a reportagem do portal R7 procurá-lo para comentar dados obtidos de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiros). O congressista afirma que o documento é sigiloso e estava sob posse da CPI. A defesa do deputado pediu a Cármen que suspendesse a quebra de sigilo autorizada pelo colegiado e restringisse o acesso aos dados apenas aos senadores que solicitassem as informações.

Em decisão, Cármen atendeu parcialmente o pedido do deputado e determinou que o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) mantenha o sigilo das informações, restringindo o acesso somente a outros senadores que integram a comissão mediante um requerimento formal, “com motivação idônea” e justificativa e assunção de responsabilidade penal, civil e administrativa quanto a possível vazamento da informação a terceiros.

A ministra rejeitou o pedido para suspender a quebra de sigilo. Anteriormente, Cármen negou solicitação semelhante sob o argumento de que a Constituição dá poderes semelhantes às autoridades judiciais e, por isso, podem determinar quebras de sigilo quando justificadas.

Sigilo

Investigados pela CPI da Covid recorreram ao Supremo contra o que chamam de “vazamento” de informações sigilosas obtidas pela comissão. No dia 20 de agosto, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, atendeu a um pedido da ex-secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, e mandou a comissão “garantir” o sigilo dos dados.

Na ocasião, a CPI afirmou ao Supremo que apesar de os esforços para manter os dados sob sigilo, a comissão é formada por diversos representantes, o que dificultaria o controle dessas informações.

Para Lewandowski, embora os documentos divulgados pela imprensa não tenham caráter privado por se referirem à atuação de Mayra Pinheiro no Ministério da Saúde, a decisão proferida determinava que os conteúdos obtidos pelas quebras de sigilo só poderiam ser consultados por integrantes da CPI e pelos advogados de Mayra Pinheiro.

Share

Ultimas Noticias

  • Mundo

Como disputa de tarifas expõe fragilidade do governo canadense

O então presidente dos EUA, **Donald Trump**, e o primeiro-ministro canadense, **Justin Trudeau**, participam da…

4 horas atrás
  • Ciência e Tecnologia

Pesquisa aponta novo método contraceptivo para homens

Um estudo recente da Universidade Stellenbosch (SU) revelou um avanço na contracepção masculina com um…

4 horas atrás
  • Policia

Reforma do Complexo Policial de Ilhéus entregue pelo Governo Estadual

O município de Ilhéus foi contemplado com a reforma do Complexo da Polícia Civil, entregue…

4 horas atrás
  • Esportes

Vitória renova com Raul Cáceres, lateral-direito.

O lateral-direito Raul Cáceres teve seu contrato renovado pelo Vitória, conforme anunciado nesta sexta-feira (13).…

5 horas atrás
  • Empregos

“UPA Valéria oferece vagas de emprego”

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Valéria está com uma vaga aberta para o cargo…

5 horas atrás
  • Camaçari

Irmão de Déa assumirá cargo no governo Caetano

O atual diretor administrativo financeiro da Secretaria de Saúde de Lauro de Freitas, Dr. Edimilson,…

5 horas atrás