Investigação ou show de horrores: os 6 piores momentos da CPI da Pandemia

Por Redação
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A CPI da Pandemia do Senado encerrou os trabalhos na última terça-feira (26) com a aprovação do relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL) pedindo o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas. Entre os indiciados (por nove crimes) está o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mas, apesar do resultado impactante, a CPI também será lembrada pelos momentos nada convencionais protagonizados pelos senadores.

Foi “moleque” para lá, “ladrão” para cá, em troca de “afagos” promovida pelos parlamentares. Um show de horrores que nem mesmo o baiano Otto Alencar (PSD) passou incólume. Ele deu um verdadeiro chilique ao interrogar a médica bolsonarista Nise Yamaguchi e também ofendeu ortopedistas e médicos.

Toda Bahia selecionou os 6 piores momentos da CPI da Pandemia. Confira!

Senador governista e Renan trocam insultos

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, de oposição, e o senador governista Jorginho Mello (PL-SC), bateram boca na sessão do dia 23 de setembro. Eles trocaram xingamentos, Renan saiu de sua cadeira e, com dedo em riste, tentou chegar até o local onde estava Jorginho. Outros senadores impediram o encontro entre eles.

Flávio Bolsonaro chama Renan Calheiros de vagabundo

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) esquentou o clima da CPI da Pandemia no dia 12 de maio,  após chamar o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), de vagabundo durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo federal, Fábio Wajngarten. Os dois trocaram palavrões até que a sessão foi paralisada. “Vai se f….”, afirmou Flávio Bolsonaro.

“A senhora não sabe nada de infectologia”, diz Otto a Nise Yamaguchi

No primeiro dia de junho, durante depoimento da médica oncologista Nise Yamaguchi, Otto Alencar (PSD-BA) fez uma série de questionamentos sobre o coronavírus.

“A senhora não sabe nada de infectologia. Percebi logo no início. A senhora não podia estar de jeito nenhum debatendo um assunto que a senhora não tem nenhum domínio”, pontuou.

Depois disso, Yamaguchi decidiu processar o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), e o senador baiano por danos morais. Ela pede ao menos R$ 320 mil em indenização. A médica considera que os senadores a humilharam e foram misóginos (preconceito contra a mulher) durante seu depoimento na CPI no Senado.

Queiroga e Otto Alencar batem boca sobre bula de vacinas

Otto Alencar também discutiu com o ministro de Saúde, Marcelo Queiroga, no dia 8 de junho, sobre conhecimentos a cerca da bula das vacinas contra o coronavírus.

Senadores discutem após pergunta de Renan Calheiros

Senadores da CPI da Pandemia começaram uma discussão, no dia 6 de maio, em razão de uma pergunta do senador Renan Calheiros (MDB-AL) sobre o depoimento do ex-ministro Nelson Teich.

Bate boca após Marcos Rogério mostrar governadores falando da cloroquina

Em maio deste ano, o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) mostrou, na CPI um vídeo em que governadores falam de suas orientações para o uso de cloroquina e hidroxicloroquina. Na gravação, governantes como Helder Barbalho, Flávio Dino e Wellington Dias não discursaram contra os remédios sem comprovação de eficácia. A situação causou bate-boca entre senadores.

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