O Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou com uma ação na Justiça do Distrito Federal contra a Rede Record por crime de calúnia e difamação, com base em cinco reportagens que associavam a sigla ao narcotráfico.
Os advogados da legenda classificam a autora das matérias, a espanhola Cristina Segui, como uma “pseudojornalista”, e que o material exibido nos primeiros 22 dias do mês de outubro não traz nenhuma prova da acusação.
Além de solicitar a proibição da veiculação das matérias, o PT cobra ainda uma indenização por danos morais de R$ 100 mil.
Cristina Segui é conhecida na Europa por “espalhar fake news” e se aliou à emissora para “construir, como se fosse um roteiro fictício de uma novela”, uma história mentirosa. As informações são do UOL.
“A cada matéria sobre o tema traz mais informações caluniosas e difamatórias, de forma a despertar a curiosidade dos cidadãos sobre quais seriam os fatos revelados no próximo capítulo”, diz a ação.
Segundo o PT, esta atitude da emissora configura evidente “discurso de ódio ao imputar o crime de narcotráfico e o recebimento de dinheiro estrangeiro ilegal bem como subordinação a governo estrangeiro”.