O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse, durante o Papo Correria de terça-feira (9), que gostaria de fazer o Carnaval de Salvador no seu último ano de governo, que é 2022, mas só vai fazer isso se tiver “segurança que isso não vai explodir” o número de casos de Covid-19.
O gestor reconheceu a legitimidade de organizadores e produtores de evento em cobrar pela realização do Carnaval e outros grandes eventos na Bahia. Por outro lado, Rui reafirmou que só tomará a decisão se houver segurança sanitária para garantir que a população não ser prejudicada.
Leia Também
“Eu penso nas vidas humanas, eu penso na saúde da população. As duas coisas são legítimas. Na caminha cabeça, a vida e a saúde das pessoas estão acima da necessidade dos contratos econômicos que envolvem o Carnaval. Sei que quem tem bloco e quem monta camarote, está ansioso para poder começar a sua atividade. Reconheço mais uma vez a legitimidade dessas pessoas. São pessoas que geram empresas, produzem e fazem a economia girar. Por outro lado, eu preciso cuidar da saúde dos baianos e nós não queremos a repetição do que foi o mês de março na Bahia”, pontuou.
Além disso, o petista pediu o apoio daqueles que estão ansiosos pela confirmação da festa. “Por favor, ocupem os rádios, ocupem os blogs, façam nas redes sociais campanha pela vacinação. Vamos fazer um mutirão de campanha, todo mundo que tem blog, quem tem 1 milhão, 5 milhões de seguidores, vamos fazer campanha para o povo se vacinar. Aí, quem sabe, daqui a trinta ou quinze dias a gente vai poder anunciar não só o Carnaval como outras festas e a volta à normalidade”.
“[…] Ano que vem é o meu último ano de governo. Eu gostaria de fazer o Carnaval no meu último ano de governo. Eu quero fazer! Agora, eu só farei, se eu tiver segurança que isso não vai explodir o número de casos de Covid e morrer um ‘bocado’ de gente. Eu não quero carregar esse peso na minha consciência e no meu coração”, completou.