O presidente Jair Bolsonaro, ao comentar sobre a nova variante do coronavírus, batizada de ômicron, surgida na África do Sul e a possibilidade da chegada dela em solo brasileiro, afirmou que o Brasil e o mundo não suportariam um novo lockdown. A declaração foi realizada na sexta-feira (27), durante a cerimônia de comemorações do 76° Aniversário da Brigada de Infantaria Pára-quedista, no Rio de Janeiro.
“Temos que nos preparar. O Brasil, o mundo, não aguenta um novo lockdown [sic]. Vai condenar todo mundo à miséria e a miséria leva à morte também. Não adianta se apavorar. Encarar a realidade. O lockdown não foi uma medida apropriada. Em consequência da política do ‘fique em casa e a economia a gente vê depois’, a gente está vendo agora. Problemas estamos tendo”, disse Bolsonaro.
O chefe do executivo, nos últimos discursos, tem criticado as medidas restritivas que fecharam alguns setores do comércio, no início do ano passado. Em entrevista à Radio Sociedade, na quinta-feira (25), Bolsonaro havia criticado a atitude de prefeitos e governadores que, segundo ele, são responsáveis pelos desempregos naquele período.
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“Olha o ano de 2020, o ano da pandemia, quando muitos governadores e prefeitos fecharam tudo. Na esteira disso houve a destruição de empregos”, afirmou.
Bolsonaro lembrou que o Auxílio Emergencial, durante o lockdown, foi decisivo para amparar algumas pessoas estavam sem poder trabalhar.
“Conseguimos no ano passado, via Auxílio Emergencial – a Bahia recebeu em torno de R$ 8 bilhões – [amparar] os trabalhadores informais, aqueles que não tinham carteira assinada […]. Com o Auxílio Emergencial mantemos a economia viva e evitamos que essas pessoas sofressem necessidades ainda maiores”, completou.