O prefeito Bruno Reis (UB) foi rebatido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que explicou, na última quinta-feira (25), que os dados apresentados pelo instituto foram mal interpretados pela gestão municipal.
A Fiocruz disse, em nota, que o percentual de 90% citado no estudo era o número necessário para se iniciar os debates sobre a realização de grandes eventos, assim como o Carnaval, diferente do que foi dito pelo prefeito, que afirmou que o número garante um ‘teto’ de segurança para a realização da festa.
“A recomendação de avanço da vacinação, a pelo menos 90%, seria o fator necessário para que fosse iniciada qualquer discussão, ou seja, atingida esta margem, será necessário avaliar outros fatores citados no documento, a exemplo, do controle da entrada de não vacinados e a testagem, uma vez que o evento atrai indivíduos de outras regiões do Brasil e de outros países”, diz o texto.
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De acordo com a Fiocruz, devido às incertezas da pandemia, ainda não há condições de se afirmar categoricamente sobre a liberação do Carnaval, que reúne milhões de pessoas. “Tudo dependerá do cenário no período que antecede o carnaval, a partir de janeiro”, pontua o instituto.