O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não vai declarar emergência em saúde pública para a varíola dos macacos no Brasil. Nesta segunda-feira, 15, ele questionou o que a decisão mudaria.
“Até agora não recebi solicitação técnica da área para que considerasse ou não a edição de uma portaria em relação à Espin (sigla de emergência em saúde pública). Agora eu me pergunto: vamos supor que eu reconhecesse hoje, o que ia mudar?, questionou o ministro durante coletiva de imprensa.
Ele afirmou que há critérios a serem analisados antes da publicação do decreto de emergência sanitária, como pressão na rede de saúde pública.
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A decisão do ministro vai de encontro com a Organização Mundial da Saúde, que declarou a doença como emergência de saúde global
Queiroga reafirmou que 50 mil doses de vacina contra a doença devem chegar ao país em setembro, mas a vacinação será disponibilizada apenas a profissionais de saúde que lidam com os pessoas contaminadas ou com os materiais levados para exames aos laboratórios.
O imunizante ainda não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundno último levantamento divulgado pela OMS, os casos da doença no Brasil subiram 190,7%. De 22 de julho a 7 de agosto, o país saltou de de 592 para 1.721 diagnósticos confirmados.
Neste domingo, 14, os casos da doença no Brasil chegaram a 2.893. Outros 3.554 são investigados.