Briga acirrada pela presidência da Câmara de Vereadores de Candeias

Desde o início do ano apareceram candidatos à Presidência da Câmara Municipal de Candeias, que tem uma arrecadação de mais de R$ 1.050.000,00 (um milhão e cinquenta mil reais) por mês, vagas de emprego, contratos de prestação de serviço e quase nenhum trabalho a realizar, como tem acontecido neste segundo semestre que não chega a uma mão o número de sessões. Úteis, nenhuma.

O nome de Gil Soares, do PTB, filho do empresário João Soares, que alavancou a candidatura do Sargento Francisco foi lançado pelo próprio prefeito. Muitos consideram prematuro o anúncio e creditam essa a uma cartada que pode dar certo ou não.

Neste momento, como candidato “oficial”, Gil não conseguiu ainda garantir os 9 votos necessários, ou 10 para ter a folga e evitar surpresas no dia 1° de janeiro de 2015.

Os analistas dizem que o nome está sendo testado para ver se emplaca, embora não seja de fato o de preferência do Sargento, como aconteceu na eleição que acabou indicando Roberto Melo.

Defecções já existem. Mesmo os convidados para formar a Mesa Diretora estão sendo “convidados” para integrar outra chapa. Reuniões já aconteceram em Salvador. Tem Vereador, inclusive da atual, que não abre mão de estar na Mesa Diretora no próximo biênio.

Outros nomes surgem nos bastidores, inclusive da Câmara, como candidatos à espera de uma brecha. Seriam Alcione, Fernando Calmon e Pastor Lima.

Cartas na manga muitos tem e podem colocar na mesa na hora decisiva, com repercussões duras para os que duvidarem.

Pela tradição da casa, a eleição de Presidente só se decide na tarde ou noite do dia do pleito. Muitos já dormiram e acordaram presidente, mas não sentaram na cadeira principal da Câmara de Candeias.

Neste momento, os 2 votos da oposição – Rita Loira e Pitagoras -, que já teriam garantido apoio a Gil Soares mesmo antes do Sargento, podem ser fator decisivo na eleição.

O que a população espera é que eles (vereadores) tentem trabalhar, o que não fazem desde o fim do último semestre. A quem afirme que a não existência da Câmara daria chance para construir escolas, PSF’s e quem sabe transformar os 100% asfalto em pelo menos “10% asfaltinho”.

Para os que frequentam a Câmara, esta disputa o rebaixamento entre as piores da história de Candeias.