O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que pretende fazer, em sua primeira semana de governo, um ‘revogaço’ de decretos do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), entre eles os que facilitam a compra de armas de fogo.
Segundo o portal Metrópoles, o senador eleito Flávio Dino (PSB), que é cotado para o Ministério da Justiça, informou que, além do fim dos decretos pró-armas, a eventual derrubada de normas deve implicar na retirada de circulação dos armamentos que passarão a ser ilegais.
Integrantes do mercado de armas relatam uma corrida por armamento e munições, diante da nova legislação que deve limitar a quantidade que cada atirador pode comprar.
O número de brasileiros com registro de CAC, por exemplo, aumentou 472,6% nos últimos quatro anos, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Também aumentaram os registros de clubes de tiros: de 163 para 378, entre 2018 e 2021.
Ainda de acordo com o Metrópoles, os armamentistas estão apreensivos com a mudança de governo. Em entrevista ao portal, Sergio Bittencourt, presidente da Confederação Brasileira de Tiro Defensivo e Caça, afirmou que tem gente comprando mais munição para ter estoque. Por outro lado, há os que decidiram não comprar nada até chegar uma definição.