O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a sigla vai buscar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar invalidar votos registrados em urnas produzidas até 2020. Em vídeo divulgado nas redes sociais no sábado, o dirigente da sigla do presidente Jair Bolsonaro citou um estudo que, supostamente, apontaria que várias urnas não podem ser consideradas.
Costa Neto disse que as urnas inválidas seriam as que foram produzidas até o ano de 2020, que teriam o mesmo número de patrimônio, o que, segundo ele, inviabilizaria uma fiscalização urna por urna. Ele alegou ainda que, de acordo com o estudo do partido, o problema pode ter atingido até 250 mil urnas.
O Tribunal de Contas da União e as próprias Forças Armadas já emitiram pareceres que negam qualquer indício de fraude ou problema técnico no pleito. Três missões internacionais de observação eleitoral também emitiram relatórios preliminares atestando a segurança das urnas eletrônicas, logo depois do primeiro turno.
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Questionado no evento deste sábado sobre o porquê de essa demanda não ter sido avaliada antes das eleições, Costa Neto alegou que isso seria “culpa” dos funcionários do TSE e que a direção da Corte não teria conhecimento da questão.
O dirigente negou, entretanto, que o PL queira rever o pleito. “Não queremos nova eleição, não queremos agitar a vida do País, mas eles (TSE) têm que decidir o que vão fazer”, alegou.