Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12), o ministro da Fazenda Fernando Haddad afirmou que há um plano para a retomada parcial da reoneração dos combustíveis planejada para março, porém a decisão final sobre os preços dos combustíveis será tomada no “momento adequado”.
O Ministério da Fazenda prevê uma arrecadação de até R$ 28,8 bilhões com a retomada dos impostos sobre os combustíveis, porém não foi explicado pelo ministro como a política deve ser tratada adiante. Mesmo assim, o ministro ainda considera possível uma atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a política dos preços citada.
A primeira medida econômica do presidente foi a prorrogação da isenção de impostos sobre gasolina e álcool por 60 dias. Já para o óleo diesel e gás, as medidas adotadas por Lula valem até o final do ano.
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A desoneração sobre combustíveis foi uma política aplicada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como forma de diminuir os impactos da alta da inflação em seu último ano de mandato.
Durante a coletiva, Haddad anunciou três novas políticas econômicas do ministério: a criação do programa ‘Litígio Zero’ para o refinanciamento de dívidas de pessoas físicas e jurídicas, o fim do voto de desempate do Carf a favor do contribuinte e a retomada do Coaf para o Ministério da Fazenda.