Um recurso movido pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para derrubar a decisão que o tornou inelegível por 8 anos foi negado, nesta sexta-feira (22), pela maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O julgamento do caso foi iniciado ainda na madrugada no plenário virtual da Casa.
Em junho deste ano, Bolsonaro havia sido condenado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.
Até a última atualização desta reportagem, 4 dos 7 integrantes do TSE rejeitaram o recurso da defesa. Além do relator, Benedito Gonçalves, votaram no mesmo sentido: Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia.
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Agora, faltam os votos de: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques e Nunes Marques.
No recurso apresentado ao TSE, os advogados de Bolsonaro alegaram que houve cerceamento de defesa no julgamento pela falta de análise de todos os argumentos apresentados pela defesa e para apresentação de testemunhas.
O caso é analisado no julgamento virtual, no qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. A análise do recurso está prevista para terminar no dia 28.