Ofendida pelo vereador Gabriel Bandarra (União Brasil), conhecido como Tenobio, em sessão da Câmara Municipal de Lauro de Freitas (CMLF) que aconteceu na última terça-feira (28), a prefeita Moema Gramacho (PT) se posicionou pela primeira vez sobre o assunto, em entrevista ao Portal A Tarde nesta segunda-feira (04).
“Estamos ingressando, hoje, com mais uma queixa na delegacia. Porque peguei outros vídeos que mostram que ele já vem fazendo essa agressão anteriormente”, argumentou Moema, que estava em Salvador para participar da inauguração do Hospital Ortopédico do Estado, em evento que contou com a presença dos ministros Rui Costa e Nísia Trindade.
A confusão na Câmara de Lauro aconteceu quando Loxa Lopes (PP) confrontou Tenobio, que deu declarações ofensivas contra Moema e contra a presidente da Câmara Municipal, Rosenaide Carvalho de Brito (PT).
“Tenóbio praticou crime de violência política de gênero, quando ele ofende e agride a presidenta da Câmara e a prefeita da cidade”, argumentou. “Não concordo com nenhuma forma de violência. Agora, em relação a mim, ele [Tenobio] praticou violência política de gênero”, concluiu.
Na entrevista ao Portal A Tarde, a prefeita Moema Gramacho revelou que a decisão de ingressar com uma queixa na delegacia foi motivada pela reiteração das agressões por parte do vereador Tenobio. A gestora afirmou que outros vídeos mostram que o parlamentar já vinha adotando esse comportamento agressivo anteriormente.
Moema Gramacho estava na capital baiana para participar da inauguração do Hospital Ortopédico do Estado, evento que contou com a presença dos ministros Rui Costa e Nísia Trindade. Durante a cerimônia, a prefeita aproveitou para reforçar sua posição contra qualquer tipo de violência e destacou que a conduta de Tenobio configurou um crime de violência política de gênero.
A confusão na Câmara Municipal de Lauro de Freitas teve início quando o vereador Loxa Lopes confrontou Tenobio pelas declarações ofensivas proferidas contra Moema Gramacho e a presidente da Câmara Municipal, Rosenaide Carvalho de Brito. A prefeita ressaltou a importância de combater e denunciar atitudes desrespeitosas e violentas no ambiente político.
Moema Gramacho enfatizou que não tolera nenhum tipo de ofensa ou agressão e que a postura de Tenobio foi inaceitável. A prefeita destacou que a violência política de gênero é uma prática que precisa ser combatida e que é necessário garantir um ambiente político respeitoso e seguro para todas as pessoas, independentemente de gênero.
O vereador Tenobio foi acusado de praticar violência política de gênero ao ofender e agredir tanto a presidenta da Câmara Municipal quanto a prefeita da cidade. Moema Gramacho reiterou seu repúdio a esse tipo de comportamento e afirmou que tomará as medidas necessárias para garantir que a lei seja cumprida e que a justiça seja feita.
Diante do ocorrido, a prefeita Moema Gramacho deixou claro que não ficará calada diante de atitudes desrespeitosas e violentas, e que continuará lutando por um ambiente político mais inclusivo e igualitário. A gestora ressaltou que é fundamental denunciar e combater todas as formas de violência, especialmente aquelas que visam desqualificar e intimidar mulheres na política.
A postura firme e determinada de Moema Gramacho diante da situação evidencia a importância de se enfrentar e denunciar atitudes machistas e misóginas no ambiente político. A prefeita reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e com a promoção de uma cultura de respeito e igualdade em todas as esferas da sociedade.
A sociedade civil e as instituições devem se unir no combate à violência política de gênero e na promoção de um ambiente democrático e respeitoso para todas as pessoas. A atitude corajosa de Moema Gramacho em denunciar as agressões sofridas demonstra a necessidade de se ampliar o debate sobre a igualdade de gênero e o respeito aos direitos das mulheres na política.
O caso envolvendo o vereador Tenobio e a prefeita Moema Gramacho ressalta a importância de se garantir a proteção e a segurança das mulheres no exercício de seus cargos políticos. A violência política de gênero não pode ser tolerada e deve ser combatida de forma enérgica e eficaz, a fim de garantir um ambiente político mais justo e igualitário para todas e todos.