O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será recebido em Salvador às 11h da sexta-feira (8) no Aeroporto de Salvador. À tarde, ele seguirá para a Igreja Batista Caminho das Árvores, no Itaigara, onde participará de um ato ao lado de pré-candidatos do partido para as eleições municipais de outubro. O evento será aberto ao público.
“Na igreja, o presidente Bolsonaro receberá nossos filiados, simpatizantes, e irá expor suas propostas para o Brasil”, anunciou o presidente estadual do PL, João Roma, em entrevista à Rádio Brado, nesta terça-feira (5). O ex-presidente também participará, no sábado (9), no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio, de um evento do PL Mulher que será liderado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“O evento do PL Mulher contará com a presença do presidente Bolsonaro. A vinda do presidente à Bahia é muito aguardada e demonstra que não somos apenas uma grande massa conduzida pela esquerda”, afirmou Roma. Ele também destacou que o PL espera eleger quatro vereadores na capital baiana.
Consciente de que a presença do ex-presidente gera muitas paixões, Roma pediu que os apoiadores se manifestem “de forma ordeira. É necessário manifestar-se com respeito e chegar perto dele de maneira organizada”. O ex-ministro da Cidadania ressaltou a força pessoal de Bolsonaro diante das perseguições que tem enfrentado: “Impressionante como o presidente Bolsonaro é forte. Ele apresenta uma força pessoal imensa, apesar dos ataques constantes e dos absurdos lançados contra ele”.
Questionado sobre uma possível prisão do ex-presidente, Roma afirmou que “seria uma grande injustiça e também um erro político para o Brasil”. Ele declarou que o Judiciário realiza operações de pescaria contra o ex-presidente, ou seja, incursões em busca de provas que não estão relacionadas com as investigações em curso. “Esse tipo de procedimento tem sido tão evidente que já causou um mal-estar na população”.
Mesmo diante de toda a perseguição, João Roma aposta em uma mudança de cenário na Bahia, semelhante ao que ocorreu no Rio Grande do Sul. “O PT tornou-se a terceira força política no Rio Grande do Sul. Em certo momento, a população percebeu que o estado estava perdendo muito com políticas ultrapassadas associadas à esquerda. A mudança aconteceu e hoje o Rio Grande do Sul não é mais dominado pelo PT. Mais cedo ou mais tarde, isso também ocorrerá na Bahia”, concluiu Roma.