Sempre polêmico em seus discursos principalmente quando o assunto gira em torno de religiosidade e família, o Deputado Estadual Pastor Sargento Isidório (PSC) concedeu entrevista ao repórter Marcus Augusto Macedo do Portal Voz da Bahia e afirmou que a comunidade LGBT (Lesbicas, Gays, Bissexuais e transgêneros) quer instituir a ditadura gay a força no Brasil.
Segundo declarou o entrevistado, os representantes da bancada no parlamento só aceitam qualquer proposta se lhes forem favorável, “para eles só está bom se eu me declarar que voltei à comunidade”, disse. Religioso, Pastor Isidório já foi declarado ex-gay e hoje prega a manutenção da constituição familiar entre um homem e uma mulher, abolindo categoricamente a união homossexual, “eles querem comandar, nos forçando a aceitar aquilo que eles querem. Não existe família com dois homens ou duas mulheres por que iguais não podem ter filhos, que é à base da família. Cada qual no seu cada qual. Não se pode renunciar o sexo natural”, declara. Isidório ressaltou que não é homofóbico ou contra a comunidade Gay, e afirmou que tem amizades de pessoas do gênero, “conheço vários e sei de suas capacidades intelectuais. Não sou contra o grupo, sou contra aquilo que querem nos forçar a aceitar. Não podemos ficar calados e aceitar que deve ser assim”, ressaltou.
Projeto de Lei que institui uso de banheiro feminino para homossexuais: Para Isidório, as grandes catástrofes que ocorreram ultimamente no mundo, como furações, deslizamento de terras e chuvas torrenciais são provenientes do castigo divino, “o que acontece no mundo é decorrente a este tipo de ação pecaminosa. São coisas que não aconteciam e passaram a ser rotineiros no Brasil”, pronunciou.
Em relação ao novo projeto de lei onde fica permitida a escolha do uso do banheiro, neste caso, um homossexual ou transgêneros poderá usar o banheiro feminino, o parlamentar disse que esta determinação deverá ser repensada, pois abusa não só dos valores como do direito a privacidade da mulher, “não se ouviu a sociedade para que a lei fosse instaurada. Simplesmente determinaram que os homens pudessem usar o banheiro feminino sem qualquer empecilho. É tentar transformar o país em um prostíbulo. É um atropelo da dignidade”, completou.