Uma reunião que durou 3h com a participação de mais da metade dos 17 Vereadores de Candeias, representantes da comunidade religiosa católica e evangélica, da sociedade civil organizada, do Sindicato dos Servidores Municipais e outros segmentos candeenses analisou o Projeto do Plano Municipal da Educação que vai nortear os rumos do setor nos próximos 10 anos.
O documento que chegou à Câmara no dia 16/06 para ser obrigatoriamente apreciado e aprovado até 24/06 sob pena de perdas irreparáveis para a Educação no próximo decênio, foi o tema da longa conversa.
Os representantes religiosos não concordam com pontos da proposta que colocam a expressão “questão de gênero” como inserida nos ditames da Educação, que embora esteja na Constituição Federal do Brasil, ainda não foi contemplada pelo PNE – Plano Nacional da Educação – nem na maioria dos Estados e Municípios brasileiros.
Depois do exaustivo debate, não houve consenso, mas certeza de que o projeto precisava e vai ser modificado e retirados aspectos que contradizem o entendimento religioso.
Apesar do tema principal da conversa ser a “questão de gênero”, a fala da Prof.ª Sílvia Palma, um das educadores presentes, registrou que o “PME não contempla pontos relevantes como a construção e reforma de creches e escolas municipais, a qualificação dos profissionais da educação e estruturação do setor” em Candeias.
A votação acontece nesta quarta-feira, na sessão extraordinária, na Câmara Municipal de Candeias, que deve começar por volta das 11h, horário em que normalmente começam os trabalhos na casa legislativa.