Bahia não se resume a Angelo Coronel, Jaques Wagner e Rui Costa para ser senador

Por Redação
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Questionado sobre os rumores da organização da chapa para disputa ao Senado Federal, em 2024, da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o senador Angelo Coronel (PSD) apontou que não acredita que há cadeira cativa e nem que os nomes para disputa se resumam ao dele e dos ex-governadores da Bahia, Rui Costa e Jaques Wagner.

“Eu acho que a Bahia não se resume, para ser senador, somente aos nomes de Angelo Coronel, Jaques Wagner e Rui Costa. Existem bons quadros nas outras agremiações e até bons quadros que ainda não entraram na política, mas podem vir a ingressar. Então, não podemos carimbar que daqui a três anos as vagas deverão ser preenchidas por quem está aí, ou por quem quer. Eu discordo disso”, pontuou Coronel em entrevista à rádio Sociedade na noite desta quinta-feira (28).

Ao tratar de matérias apontando uma dificuldade para sua reeleição, o senador lembrou que quando disputou o comando da Assembleia Legislativa da Bahia também foi desacreditado, mas acabou sendo eleito.

“Eu, quando disputei a eleição para a Assembleia Legislativa contra o presidente à época (Marcelo Nilo), que estava há 10 anos, eu não imaginava ser presidente e conseguir agregar com o apoio de várias siglas que acharam que nosso nome era ideal para enfrentar naquela oportunidade”, apontou o senador da República.

“Depois de dois anos me tornei senador da República, que não estava também nos meus planos. Foi uma convocação de vários amigos e do meu amigo, irmão, compadre, Otto Alencar, e nós partimos e chegamos à vitória. Então, eu sou contra, repito, já o carimbo batido que em 2026 a chapa é A, B ou C. Tem tanta água pra rolar, que ninguém sabe o que vai acontecer até lá”, sinalizou o parlamentar do PSD.

PSD

Ao tratar do PSD, Coronel apontou que seu futuro político está nas mãos dos prefeitos e dos presidentes estadual, Otto Alencar, e nacional, Gilberto Kassab.

“Se o partido liderado na Bahia por Otto Alencar e no Brasil por Gilberto Kassab e os prefeitos com os quais tenho um acesso muito bom – eu sou um senador municipalista, todos sabem disso, minhas pautas são municipalistas -, se eles acharem: ‘Coronel, nós queremos que você enfrente (à reeleição)’, é claro que vou deixar meu nome à disposição”, indicou o político.

“Eu não posso ser candidato de mim mesmo; não sou, nunca fui e não serei… agora, o que eu não posso concordar é achar que 2026 já está tudo carimbado, tudo loteado e acabou; não é assim que a banda toca! Eu acho que daqui para 2026 quem quer ser, que procure ser, procure se tornar viável. Que procure aparecer, se tornar visível e atuante. E esperar ver o que acontece até lá. porque três anos na política é uma eternidade”, lembrou Angelo Coronel.

Coronel apontou que o partido não está com a cabeça em 2026, mas em 2024, em ampliar o número de prefeitos e vereadores: “Eu acho que a meta agora é a gente trabalhar em 2024, onde o nosso partido está lançando quase 300 candidatos a prefeitos. O PSD tem hoje 140 prefeitos na Bahia, quase a metade do total do estado. Estamos trabalhando para manter esse número ou crescer agora em 2024. Em 2026, quem vai ditar as normas e como vai ser será o povo baiano”.

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