Categories: Politica

Dilma afirma que História não apaga traição à democracia em 1964

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e atual presidente do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento) relembrou os 60 anos do golpe de 1964 e afirmou que a história não apaga os sinais de traição à democracia. A declaração foi feita na rede social X na manhã deste domingo (31), em meio às polêmicas envolvendo o governo Lula, que vetou manifestações sobre a data.

“Manter a memória e a verdade histórica sobre o golpe militar que ocorreu no Brasil há 60 anos, em 31 de março de 1964, é crucial para garantir que essa tragédia não se repita, como quase ocorreu recentemente, em 8 de janeiro de 2023”, afirmou Dilma na publicação.

Dilma abordou o contexto no qual o então presidente João Goulart foi derrubado e declarou que o momento foi marcado por traição à democracia e eliminação de “conquistas culturais, sociais e econômicas da sociedade brasileira.

“No passado, como agora, a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram e mancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos”, afirmou a ex-presidente.

“Tampouco resgata aqueles que apoiaram o ataque às instituições, à democracia e aos ideais de uma sociedade mais justa e menos desigual. Ditadura nunca mais!”

Dilma Rousseff foi presa e torturada durante a ditadura. Em sua gestão na Presidência da República, defendeu resgatar a memória sobre a ditadura militar e o reconhecimento de crimes cometidos pelo Estado.

A declaração de Dilma Rousseff repercutiu nas redes sociais e gerou debates sobre a importância de manter viva a memória dos acontecimentos históricos do país. Muitos internautas concordaram com a ex-presidente, ressaltando a necessidade de relembrar os períodos sombrios da história brasileira para que erros do passado não se repitam no futuro.

O governo Lula, por outro lado, recebeu críticas por vetar manifestações sobre a data do golpe de 1964, levantando discussões sobre a liberdade de expressão e o direito à memória. Alguns apoiadores do governo apontaram a decisão como uma forma de evitar conflitos e divisões na sociedade, enquanto opositores destacaram a importância de debater e refletir sobre os eventos históricos que marcaram o país.

O debate sobre o golpe de 1964 e a ditadura militar no Brasil permanece atual e relevante, especialmente diante do atual cenário político e social do país. A discussão sobre a memória histórica e os valores democráticos continua sendo um tema essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Share

Ultimas Noticias

  • Bahia
  • Candeias

Operação do MPBA e SSP contra sete policiais militares investigados por execuções sumárias

Operação Lamaçal: MPBA e SSP cumprem mandados em quatro municípios baianos Nove mandados de busca…

6 minutos atrás
  • Brasil

Ranking revela os 100 municípios mais prósperos do agronegócio em 2023

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, e a agricultura é um…

8 minutos atrás
  • Ciência e Tecnologia

Greve dos dubladores de videogame pode estar perto do término

A greve dos dubladores de videogame pode estar perto do fim. A SAG-AFTRA, que representa…

4 horas atrás
  • Mundo

Operação de Israel que matou líder do Hamas: o que se sabe

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que realizaram uma operação bem-sucedida que resultou…

4 horas atrás
  • Saúde

Vacinação infantil na Bahia: crescimento na aplicação de 9 imunizantes

A Bahia registrou um aumento significativo na aplicação de 9 dos 16 imunizantes presentes no…

4 horas atrás
  • Policia

“Governador revoga regra de aposentadoria de policiais”

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (17) suspender a…

5 horas atrás