As obras de contenção de encostas na capital baiana e no município de Candeias já contam com mais R$ 80,7 milhões em investimentos. A liberação oficial dos novos recursos do governo federal foi realizada na tarde desta quarta-feira (9), com a assinatura do termo de compromisso entre o governador Rui Costa, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e os prefeitos da capital, ACM Neto, e de Candeias, Sargento Francisco. Nesta etapa, serão priorizadas zonas de risco alto ou muito alto aos imóveis e à vida dos moradores. “Priorizamos neste volume de investimentos aquelas áreas onde ocorreram acidentes com vítimas no primeiro semestre e onde o risco de novos acidentes ainda é maior”, disse o governador.
Para o município de Candeias, foram destinados cerca de R$ 5 milhões para a construção de três encostas, localizadas na Rua do Cajueiro, Rua Ana Nery, no bairro Santa Clara; e na Rua Beco do Boi, no Sarandi. Já na capital baiana serão contempladas com obras de contenção de 11 encostas com investimento de R$ 53 milhões. “Foram meses de idas e vindas à capital federal em busca de recursos para minimizar os danos causados pelas chuvas e devolver a normalidade ao povo de Candeias. Muita coisa ainda precisa ser feita, mas esse convênio significa que muitas famílias não passarão por essa situação de risco novamente”, afirmou o prefeito Sargento Francisco,
O ministro ressaltou o trabalho conjunto para garantir os recursos necessários à prevenção de desastres mesmo em um período de restrição orçamentária e menor arrecadação para os governos federal, estadual e municipal. “É um esforço num momento de dificuldade para todos e não tem faltado apoio do governo federal aos estados e municípios no combate a esta grande dificuldade, que é a organização das cidades e, principalmente, uma característica de Salvador, a proteção a estas famílias”, disse o Gilberto Occhi.
Rui Costa confirmou ainda a construção de cinco mil moradias para famílias desalojadas pela chuva dentro do programa Minha Casa, Minha Vida 3. “Temos pactuado com o Ministério das Cidades, com aval do Ministério da Integração e da presidente Dilma Rousseff, algo entorno de cinco mil unidades habitacionais que serão destinadas a estas famílias deslocadas”.