A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo uma das mais comuns do sistema nervoso central. Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, atualmente, 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com EM. No Brasil, estima-se que cerca de 40 mil pessoas vivem com essa enfermidade.
Para conscientizar mais indivíduos sobre os desafios enfrentados por aqueles que convivem com a Esclerose Múltipla, é celebrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla neste 30 de maio. A data busca destacar as dificuldades neurológicas significativas que a doença pode trazer, tais como problemas de visão, mobilidade, equilíbrio e controle da urina.
O Dr. Agenor Afonso, neurologista da clínica Novaclin, explica que avanços recentes no diagnóstico e tratamento da Esclerose Múltipla, principalmente na terapia assistida com imunobiológicos, estão trazendo esperança e uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Os imunobiológicos, também conhecidos como terapias biológicas, são medicamentos desenvolvidos a partir de organismos vivos. Eles possuem a capacidade de modular o sistema imunológico, reduzindo a inflamação e prevenindo danos no sistema nervoso.
De acordo com o Dr. Agenor Afonso, “Essas terapias não apenas diminuem a frequência e gravidade das crises, mas também têm o potencial de retardar a progressão da incapacidade a longo prazo.”
A Esclerose Múltipla é uma condição que, quando não tratada adequadamente, pode trazer complicações e impactar significativamente a qualidade de vida do paciente. Portanto, a conscientização sobre a doença e a busca por tratamentos eficazes são fundamentais para garantir melhores resultados e bem-estar para aqueles que convivem com a EM.
Diante do cenário global, com milhões de casos de Esclerose Múltipla relatados, é fundamental que haja investimento em pesquisas, tratamentos e políticas de saúde para garantir o suporte adequado aos pacientes e suas famílias.
Neste Dia Mundial da Esclerose Múltipla, é importante lembrar que a solidariedade e a informação são essenciais para mudar a realidade dessas milhões de pessoas que enfrentam diariamente os desafios impostos pela doença. A união de esforços de profissionais de saúde, pesquisadores, entidades e sociedade como um todo é fundamental para promover o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas afetadas pela Esclerose Múltipla.