A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou, até esta segunda-feira (17,6), a ocorrência de 85 casos de óbitos relacionados à dengue no estado em 2024. De acordo com os dados divulgados, o número de casos prováveis da doença na Bahia chegou a 218.011, dos quais 3.536 foram considerados graves.
Uma notícia positiva em meio a esse cenário preocupante é a redução do número de municípios em situação de epidemia de dengue. Em meados de abril, 269 entre as 417 cidades baianas estavam nessa condição, mas agora, apenas 110 municípios se encontram nessa situação, representando uma queda significativa.
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos pacientes se recupera totalmente, no entanto, uma parte deles podem desenvolver formas graves da doença, que podem levar à morte. É importante ressaltar que a quase totalidade dos óbitos por dengue poderia ser evitada com a qualidade da assistência prestada e a organização eficiente da rede de serviços de saúde.
É fundamental que qualquer pessoa que apresente febre repentina, acompanhada de pelo menos duas dessas manifestações: dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos, procure imediatamente um serviço de saúde para receber o tratamento adequado.
Após o período febril, é necessário ficar atento aos sinais de alarme, que podem indicar agravamento do quadro clínico do paciente. Esses sinais incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos em cavidades corporais, hipotensão postural, letargia, aumento do tamanho do fígado, sangramento de mucosas e aumento progressivo do hematócrito.
A situação da dengue na Bahia é um tema que merece atenção e cuidado por parte de toda a população. É fundamental seguir as orientações das autoridades de saúde, como forma de prevenção e controle da doença.
A redução do número de municípios em situação de epidemia é um sinal de que as medidas adotadas estão surtindo efeito, mas é necessário manter a vigilância e o combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, para evitar novos surtos da doença.
A conscientização da população, aliada a ações efetivas do poder público, são essenciais para controlar a disseminação da dengue e reduzir o número de casos graves e óbitos relacionados à doença. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar a propagação da dengue e proteger a saúde de todos.
Portanto, é importante que cada cidadão faça a sua parte, eliminando possíveis criadouros do mosquito em sua residência e adotando medidas preventivas para evitar a picada do Aedes aegypti. Somente com a participação de todos será possível combater efetivamente a dengue e garantir um ambiente saudável para toda a população baiana.