O diabetes é uma das doenças crônicas que mais cresce no mundo. No Brasil, a situação não é diferente. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, aproximadamente 16,8 milhões de brasileiros convivem com a doença. A maior parte dos diagnósticos (90%) é Diabetes do tipo 2, que ocorre quando o organismo não utiliza ou produz a insulina de maneira apropriada.
A alimentação industrializada e a falta da prática regular de atividade física estão entre as principais causas do aumento da incidência do diabetes. O ritmo de vida acelerado e sedentário contribui para que muitas pessoas acabem fazendo uso de alimentos industrializados e ultraprocessados, com excesso de conservantes e produtos químicos, gordura e açúcares. “O público que consome maior quantidade destes alimentos inflamatórios e excesso de proteína animal faz parte do grupo de maior risco para o diagnóstico de diabetes. Importante destacar que pessoas que estão acima do peso, consomem sal em excesso, estão mais suscetíveis a desenvolver hipertensão e propensos a serem diabéticos no futuro porque as células com maior quantidade sal (sódio) incham e ficam mais resistentes à insulina”, alerta Italo Almeida, diretor da NeuroIntegrada, clínica especializada em medicina do estilo de vida.
A crença de que apenas alimentos doces provocam e agravam esse problema de saúde é um grande equívoco, segundo o especialista. “O excesso do consumo de proteína animal, tão incentivado pela indústria alimentícia, também contribui para a inflamação das células e, por consequência, para o diabetes”, esclarece lembrando que a utilização de adoçante é outro mito. “A grande maioria dos adoçantes tem efeito neurotóxico, desregula a microbiota e, portanto, acaba aumentando a resistência à insulina. Sem contar o fato de que boa parte dos adoçantes, praticamente, aumenta a vontade de consumir doce”, pontua.
Atuando na NeuroIntegrada com uma equipe multidisciplinar o médico promove palestras de conscientização sobre bons hábitos que ajudam a evitar distúrbios crônicos, como o diabetes. “No acompanhamento com a nutricionista, o paciente recebe orientação adequada para promover mudança alimentar, o mais natural possível, com uma dieta rica em alimentos da natureza, frutas e verduras, ou seja, comida de verdade. Este é outro mito: diabéticos podem sim consumir frutas, sem excessos, especialmente as frutas muito doces como pinha, banana e uva, lista. É melhor consumi-las in natura do que consumir em forma de sucos, pois estes não tem fibras que reduzem os picos de insulina.
Qual a diferença do diabetes tipo 1 e 2
O Tipo 1 do diabetes é o menos comum entre os pacientes. É causada pela destruição das células que produzem insulina. Isso ocorre após o sistema imunológico apresentar uma falha que fazem com que os anticorpos ataquem as células que produzem a insulina. Esse diagnóstico ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. O paciente pode apresentar vontade de urinar diversas vezes, sede frequente, perda de peso, fadiga e outros.
Já o Tipo 2 é mais recorrente. Cerca de 90% dos diabéticos se enquadram nesse caso. Ocorre quando o corpo apresenta resistência à insulina e deficiência na secreção de insulina. Veja alguns sintomas que podem ser apresentados: infecções frequentes, formigamento nos pés, furúnculos, visão embaçada e outros.
Prevenção é a melhor estratégia
O diabetes é uma doença crônica que está fortemente associado ao estilo de vida. Importantes medidas de prevenção e controle estão ao alcance de todos, como por exemplo, manter uma boa rotina de sono. “Dormir pouco ou dormir muito tarde aumenta a resistência à insulina e o risco de diabetes. Por isso, trabalhamos com vários métodos de relaxamento para controle de estresse que também são importantes para o alcance dos resultados”.
Optar por uma alimentação mais equilibrada e natural, ingestão adequada de água, redução do consumo de bebidas alcoólicas e praticar atividade física – pelo menos três vezes na semana – são outros cuidados considerados fundamentais para afastar o diagnóstico de doenças como diabetes.
Vale ressaltar que além de problemas cardíacos, o diabetes pode também prejudicar outras partes do corpo, como o sistema nervoso. “As complicações podem afetar tanto os nervos periféricos, provocando neuropatias dolorosas, como o cérebro, aumentando o risco de Alzheimer, por causa do efeito deletério que o açúcar tem principalmente nas áreas de memória e comportamento. Por isso é muito importante o trabalho preventivo.”, destaca o especialista em Medicina do Estilo de Vida, com formação na Universidade de Santiago de Compostela.
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