A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta na última terça-feira (23/7), advertindo sobre o uso da substância fosfoetanolamina, popularmente conhecida como “Pílula do Câncer”. De acordo com a entidade, esse medicamento não apresenta eficácia comprovada para o tratamento da doença e também não possui registro ou autorização para ser utilizado como terapia no Brasil.
Segundo a Anvisa, é extremamente arriscado recorrer a produtos não registrados pela agência para combater o câncer. Além de não oferecerem benefícios comprovados, tais produtos podem interferir de forma negativa nos tratamentos convencionais, além de representarem possíveis riscos de contaminação. A entidade alerta que os pacientes não devem abandonar os tratamentos médicos convencionais em busca de terapias não autorizadas e cuja eficácia é desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina.
O comunicado da agência sanitária surge em meio à crescente popularidade da fosfoetanolamina nas redes sociais. Usuários têm compartilhado propagandas sugerindo que a substância possui propriedades milagrosas para combater o câncer e outras enfermidades, divulgações estas que foram classificadas pela Anvisa como irregulares e enganosas.
Para que a fosfoetanolamina possa ser comercializada no Brasil, é imprescindível que os fabricantes submetam um pedido de registro que comprove a qualidade, segurança e eficácia do produto para análise pelas autoridades competentes. A pesquisa clínica desempenha um papel fundamental nesse processo, já que somente através dela é possível obter avanços significativos.
Conforme ressaltado pela Anvisa, sem os estudos clínicos adequados e a devida documentação que comprove a segurança e eficácia da fosfoetanolamina, não é possível considerar essa substância como um tratamento seguro ou eficaz para o câncer. A entidade destaca que a prática médica se baseia em dados e evidências científicas sólidas e que os critérios para a aprovação de novos tratamentos existem com o intuito de proteger a saúde dos pacientes.
A Anvisa reforça a necessidade de os pacientes seguirem orientações médicas cientes de que as terapias não comprovadas podem representar um risco à sua saúde. A divulgação inadequada e enganosa de supostos tratamentos milagrosos pode comprometer a eficácia dos tratamentos convencionais, trazendo prejuízos à saúde daqueles que buscam soluções rápidas e fáceis para doenças graves como o câncer.
Em suma, a Anvisa faz um alerta importante à população sobre a falsa promessa de cura proporcionada por substâncias como a fosfoetanolamina, destacando a importância de se basear em evidências científicas comprovadas ao buscar tratamentos para doenças graves. A entidade reitera que a segurança e eficácia dos medicamentos devem ser comprovadas através de pesquisas clínicas rigorosas antes de serem disponibilizados no mercado. A saúde e o bem-estar dos pacientes devem sempre ser prioridade na escolha dos tratamentos adequados.
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