Ministério da Saúde confirma primeiras mortes de Oropouche na Bahia

Por Redação
3 Min

Duas mulheres foram registradas como as primeiras vítimas fatais de Febre Oropouche na Bahia, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde. O órgão ressaltou que não há relatos na literatura científica mundial sobre qualquer caso de óbito relacionado a essa doença até o momento.

Segundo as autoridades de saúde, as vítimas eram mulheres residentes no interior da Bahia, com idade inferior a 30 anos e sem quaisquer comorbidades. Os sintomas apresentados pelas pacientes foram semelhantes aos de um quadro de dengue grave, com os óbitos ocorrendo nos meses de março e maio, mas com os registros sendo oficializados apenas em 17 de junho e 22 de julho.

A Bahia enfrenta um surto da Febre Oropouche desde março deste ano, com um total de 835 casos confirmados em 59 municípios. Até o momento, a cidade de Ilhéus lidera a lista, com 110 casos, seguida por Gandu (82) e Uruçuca (68).

A população tem sido alertada sobre a importância de adotar medidas de prevenção e controle da doença, dado o cenário de aumento significativo dos casos na região. As autoridades de saúde têm intensificado as ações de vigilância e combate ao vetor transmissor, com o objetivo de conter a propagação da Febre Oropouche.

Outras cidades do estado da Bahia também têm registrado um aumento no número de casos, o que tem gerado preocupação entre a população e as autoridades de saúde. É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas da doença e busque atendimento médico caso apresente qualquer sinal de infecção pelo vírus.

A Febre Oropouche é uma doença viral transmitida principalmente por mosquitos do gênero Psorophora. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça intensa, dor muscular, fadiga e náuseas. Em casos mais graves, a doença pode levar a complicações sérias, incluindo a morte, como observado nos casos recentes na Bahia.

É importante ressaltar a importância da adoção de medidas de controle de vetores, como a eliminação de focos de reprodução do mosquito, o uso de repelentes e mosquiteiros, e a busca por assistência médica ao apresentar sintomas suspeitos. A prevenção é a melhor forma de evitar a propagação da doença e proteger a saúde da população.

Em meio a essa situação preocupante, as autoridades de saúde continuam trabalhando para conter o avanço da Febre Oropouche na Bahia e garantir o acesso dos pacientes a um tratamento adequado. É fundamental que haja uma resposta efetiva por parte das instituições de saúde e da população, a fim de enfrentar esse desafio e proteger a vida dos cidadãos baianos.

Compartilhe Isso