O Brasil confirmou duas mortes por Febre Oropouche, ambas ocorridas na Bahia, segundo o Ministério da Saúde. As vítimas, ambas mulheres com menos de 30 anos, faleceram em cidades diferentes do estado. A primeira morte foi registrada em 27 de março em Valença, enquanto a segunda ocorreu em 10 de maio em Itabuna. Este é o primeiro caso de mortes pela doença no mundo, o que tem gerado preocupação entre a população.
A Febre Oropouche é transmitida pelo mosquito maruim, também conhecido como mosquito da pólvora. Para evitar a proliferação do inseto, é importante adotar cuidados simples, conforme explicou a especialista Kelly Sampaio, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Unime Anhanguera.
De acordo com a especialista, o mosquito do maruim se reproduz em ambientes com alta umidade e temperatura elevada, como hortas e jardins urbanos. Os ovos são depositados nesses locais e eclodem em poucos dias, transformando-se em insetos adultos em questão de semanas. Por isso, é fundamental manter os quintais e terrenos baldios limpos, evitando o acúmulo de materiais em decomposição.
Além disso, Kelly Sampaio ressalta a importância de atentar para aspectos culturais e comportamentais, que também influenciam na proliferação do mosquito. Materiais orgânicos, como madeira apodrecida, cascas de árvores e esterco, podem contribuir para a sobrevivência do inseto.
No que diz respeito aos sintomas, a especialista destaca que o mosquito pode causar manchas vermelhas no local da picada, transmitir viroses e provocar a febre Oropouche. Os sintomas da doença incluem dor muscular, dor de cabeça, dor nas articulações, diarreia e náusea, que podem ser confundidos com os sintomas de outras doenças como dengue e chikungunya. Para o diagnóstico correto, é fundamental procurar assistência médica ao sentir esses sintomas.
O diagnóstico da febre Oropouche é realizado por meio de exames laboratoriais, como o RT-PCR para detectar o RNA viral no sangue e a Sorologia para identificar os anticorpos específicos contra o vírus. Quanto ao tratamento, não há uma terapia específica, sendo o manejo da doença sintomático, incluindo o uso de antitérmicos, analgésicos, hidratação adequada e repouso.
Para prevenir a Febre Oropouche, a coordenadora do curso de Enfermagem lista algumas medidas que podem ser adotadas pela sociedade:
– Eliminar locais de reprodução do mosquito, mantendo vasos de plantas e recipientes limpos;
– Manter recipientes de água limpos e trocá-los regularmente;
– Utilizar telas e mosquiteiros;
– Usar repelentes e roupas protetoras;
– Eliminar locais de abrigo dos mosquitos;
– Colaborar com programas de controle de vetores.
Dessa forma, é possível evitar a proliferação do mosquito transmissor da febre Oropouche e, consequentemente, prevenir novos casos da doença. As autoridades de saúde também têm um papel fundamental na fiscalização e no controle da doença, visando a segurança da população. A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para a proteção da saúde pública.
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