Número de casos de Febre Oropouche na Bahia atinge 839.

Por Redação
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De acordo com o levantamento realizado nesta segunda-feira (29/7) pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o número de casos da Febre Oropouche na Bahia aumentou para 839. Até o dia 23 de julho de 2024, o LACEN/BA havia diagnosticado 835 amostras positivas da doença, que resultaram na morte de duas pessoas no estado, sendo os primeiros casos registrados no mundo.

Na última quinta-feira (25/7), o Ministério da Saúde (MS) confirmou os óbitos pela doença, ocorridos na Bahia e registrados pela Secretaria de Saúde (Sesab). Ambos os pacientes não apresentavam comorbidades ou estavam grávidas. A primeira vítima foi uma mulher de 24 anos, residente em Valença, falecida em 27 de março. O segundo óbito foi de uma mulher de 21 anos, moradora de Camamu, ocorrido em 10 de maio.

Desde a suspeita do primeiro óbito, as equipes de Vigilância à Saúde da Sesab estabeleceram contato com o Ministério da Saúde para relatar todos os detalhes do processo de investigação epidemiológica. Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica Estadual, destacou a constante comunicação com o MS desde o surgimento dos primeiros casos da doença na Bahia e o aumento da vigilância em relação aos óbitos suspeitos.

Uma reunião entre os profissionais de saúde da Bahia e do MS foi realizada no dia 23 de julho, onde foram apresentados dados e estudos que confirmaram os óbitos pela Febre Oropouche. Durante a exposição, os técnicos baianos relataram que as pacientes apresentaram um início repentino de febre, dor de cabeça, dor nos olhos e dores musculares, que evoluíram rapidamente para sintomas mais graves, como dor abdominal intensa, sangramento e pressão baixa.

É importante ressaltar que a voz passiva deve ser usada com moderação para manter a clareza e a objetividade da informação. Os esforços das autoridades de saúde da Bahia em investigar e monitorar os casos de Febre Oropouche são fundamentais para controlar a propagação da doença e proteger a população. Novas medidas preventivas e estratégias de tratamento podem ser implementadas com base nos dados coletados e nas orientações dos organismos de saúde pública.

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