De janeiro a agosto deste ano, o Brasil registrou 6.500.835 casos prováveis de dengue. De acordo com os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram contabilizadas 5.244 mortes confirmadas e 1.985 ainda em investigação para a doença. A incidência da dengue no país neste momento é de 3.201,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os números revelam que 55% dos casos de dengue foram identificados em mulheres, enquanto 45% foram em homens. As faixas etárias mais afetadas pela doença são de 20 a 29 anos, de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Por outro lado, as crianças com menos de 1 ano, os idosos com 80 anos ou mais, e as crianças de 1 a 4 anos foram os grupos menos atingidos.
No que se refere aos estados que registraram maior número de casos graves ou com sinais de alarme este ano, São Paulo lidera o ranking com um total de 24.825 casos, seguido por Minas Gerais com 15.101 casos, Paraná com 13.535 casos e Distrito Federal com 10.212 casos. Por outro lado, os estados com menos casos graves ou com sinais de alarme são Roraima com 3 casos, Acre com 11 casos, Rondônia com 33 casos e Sergipe com 62 casos.
No estado da Bahia, em abril deste ano, houve um aumento expressivo nos casos da doença, com um crescimento de 667% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados da Secretaria da Saúde (Sesab).
Até o dia 13 de abril de 2024, foram notificados 134.953 casos prováveis de dengue no estado, sendo que a macrorregião de saúde do Sudoeste concentrou 44% dos casos e 65% dos óbitos. No mesmo período do ano anterior, foram registrados 17.595 casos prováveis. Na época, 269 municípios estavam em epidemia.
A população deve estar atenta aos sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de exantemas e manchas vermelhas pelo corpo. A prevenção continua sendo a medida mais eficaz no combate à doença, como eliminar possíveis focos de água parada.
Com esses dados alarmantes, é fundamental que as autoridades de saúde atuem de forma eficaz no combate à dengue, por meio de medidas de prevenção, conscientização da população e manutenção de estratégias de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor não apenas da dengue, mas também de outras doenças como zika e chikungunya. A colaboração de toda a sociedade é essencial para enfrentar essa situação e evitar novas epidemias no futuro.
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