Uma mulher chinesa de 25 anos, diagnosticada com diabetes tipo 1, forma mais rara da doença, passou por um transplante de células-tronco reprogramadas em laboratório e foi curada. O procedimento, coordenado por Deng Hongkui, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Pequim, teve resultados promissores, incluindo outros dois participantes. A equipe planeja expandir os testes para um grupo de até 20 pacientes até o final deste ano.
No caso da paciente chinesa, as células foram implantadas em seus músculos abdominais e, em menos de três meses, ela começou a produzir insulina naturalmente, sem a necessidade de injeções diárias. Se essa abordagem for bem-sucedida em mais pacientes, pode representar um avanço significativo na luta contra a diabetes, que geralmente exige o uso contínuo de insulina.
O estudo utilizou células iPS (células-tronco pluripotentes induzidas) que foram reprogramadas a partir de células adultas para se assemelharem às células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina em pessoas saudáveis. Na diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca e destrói essas células, resultando na incapacidade do corpo de regular os níveis de glicose no sangue.
Essa abordagem inovadora faz parte da fase 1 dos testes clínicos, focando inicialmente na segurança do procedimento. Até o momento, o estudo não foi estendido à diabetes tipo 2, que é mais comum e afeta a maioria das pessoas com diabetes no Brasil. Neste caso, a resistência do organismo ao hormônio produzido também é uma preocupação, além da falta de insulina.
Enquanto isso, no tratamento da diabetes tipo 2, um medicamento chamado Ozempic, produzido pela Novo Nordisk, tem se destacado. Sua principal substância ativa, a semaglutida, age no cérebro aumentando a sensação de saciedade, o que pode ajudar no controle do peso, além de atuar sobre o pâncreas para melhorar o controle da diabetes. No entanto, o uso indiscriminado do Ozempic tem levado à falta do medicamento nas farmácias.
Especialistas alertam para os possíveis efeitos colaterais do Ozempic, como qualquer outro medicamento, e recomendam um acompanhamento médico adequado. O uso prolongado desses medicamentos requer supervisão médica para garantir que os benefícios superem os riscos.
Em relação à diabetes tipo 1, a descoberta incluiu um transplante de células-tronco reprogramadas como uma potencial cura para a doença. Os resultados publicados na revista científica Cell mostram a eficácia do procedimento realizado na paciente chinesa, reforçando a importância da pesquisa contínua no campo da medicina regenerativa.
A possibilidade de curar a diabetes tipo 1 com transplantes de células-tronco reprogramadas oferece uma nova perspectiva para aqueles que convivem com a doença. O sucesso obtido até agora mostra promessas de avanços significativos no tratamento e na busca por uma cura definitiva para essa condição crônica.
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