Uma varredura feita pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) afastou mais de 160 médicos que tinham duplo vínculo de trabalho com o estado, após decisão tomada mediante a um acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Procuradoria Geral (PGE), unidades de saúde e entidades médicas.
De acordo com informações da Sesab, os profissionais afastados eram concursados no sistema público estadual e possuíam vínculo com empresas que prestam serviço para o estado. Essa situação empregatícia é considerada ilegal.
A Secretaria informou, em nota, que os médicos ocupavam 1.604 mil postos de trabalho (plantões). No entanto, segundo a pasta, não haverá qualquer tipo de desassistência à população. Conforme o comunicado, todos os serviços hospitalares continuarão com as escalas completas e funcionamento normal.
A pasta informou também que cumpre os fundamentos legais previstos na Lei de Licitações do Estado da Bahia e no Estatuto do Servidor Estadual, que vedam o vínculo duplo de trabalho.