Estudo aponta que medicamento para artrite da Pfizer reduz risco de morte por Covid em 37%

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Foto: reprodução/Pfarma

Um estudo realizado pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, vinculado ao Hospital Israelita Albert Einstein, aponta que a administração do medicamento “Ttofacitinibe” reduz em 37% o risco de morte de pacientes internados com Covid-19. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O remédio é comercalizado como Xeljanz e é produzido pela farmacêutica Pfizer. Atualmente, o medicamento é indicado para o tratamento de artrite reumatoide, artrite psoriásica e retocolite ulcerativa.

A pesquisa foi feita com um grupo de 289 pacientes adultos internados em 15 centros de tratamento espalhados por todo o país. Os resultados demonstraram menor incidência de óbitos ou falência respiratória por causa do novo coronavírus entre pacientes que receberam o fármaco (18.1%) em comparação aos que receberam o placebo (29.0%). O medicamento foi administrado por via oral, e os participantes foram observados pelo período de 28 dias.

O estudo foi publicado nesta quarta-feira (16/6) na revista médica The New England Journal of Medicine, um dos veículos mais prestigiados internacionalmente. A pesquisa foi realizada no Brasil pela Academic Research Organization (ARO) do Einstein, em parceria com a Pfizer global.

“Se usado no momento apropriado, ele evita a lesão do pulmão, mas principalmente a falência respiratória [quando há necessidade de ventilação mecânica] e óbitos”, explicou o coordenador do estudo, Otavio Berwanger. O médico destaca que o medicamento foi usado nos três primeiros dias após a internação dos pacientes.

Além disso, os testes com o tofacitinibe foram conciliados com corticoides e não interferiram no tratamento padrão já adotado no combate à doença. O uso do remédio também foi considerado seguro pelos pesquisadores.

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