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Israel confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Israel relatou neste sábado seu primeiro caso confirmado de varíola dos macacos, que as autoridades esperam que seja controlado.

O caso é de um homem de 30 anos que retornou de uma viagem pela Europa Ocidental, de acordo com o Centro Médico Tel Aviv Sourasky – Ichilov, onde ele se encontra em quarentena e em estado leve.

O ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, disse que algumas centenas de vacinas, principalmente para equipes médicas que tratam pacientes em potencial, devem ser compradas para evitar novas infecções. “Isso não é uma pandemia, não é nada como o coronavírus”, disse ele ao N12 News.

Ele não deu detalhes sobre a vacina, mas o imunizante contra a varíola também pode proteger contra a varíola dos macacos.

A varíola dos macacos é uma doença infecciosa geralmente leve, e é endêmica em partes da África ocidental e central. Ela é transmitida por contato próximo, o que significa que pode ser contida com certa facilidade por meio de medidas como isolamento e higiene assim que um novo caso é identificado.

Casos no mundo

Pelo menos 80 pessoas foram diagnosticadas com a varíola dos macacos. As confirmações foram registradas em 12 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença rara ainda é pouco conhecida, e já foi identificada em nove países europeus (Reino Unido, Espanha, Portugal, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Suécia), além de EUA, Canadá e Austrália.

Apesar de nenhum caso ter sido registrado no Brasil, o vírus foi identificado em um brasileiro de 26 anos na Alemanha.

A OMS acredita que novas notificações devem surgir nos próximos dias, 50 casos ainda estão sob investigação.

Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada. O vírus pode entrar no corpo por lesões da pele, pelo sistema respiratório ou pelos olhos, nariz e boca.

A doença

Varíola dos macacos é uma infecção viral rara, semelhante à varíola humana, embora mais leve, registrada pela primeira vez na República Democrática do Congo, na década de 1970. O número de casos na África Ocidental aumentou na última década.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo.

De acordo com autoridades de saúde espanholas, a doença não é particularmente infecciosa entre as pessoas, e a maioria dos infectados recupera-se em algumas semanas, embora casos graves tenham sido relatados.

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