O Ministério da Saúde confirmou a primeira morte pela ômicron BQ.1 no dia 8 de novembro. A vítima foi uma mulher de 72 anos que tinha morbidades e que não tinha tomado as quatro doses recomendadas da vacina, de acordo com a prefeitura de Diadema (SP).
O que é a BQ.1
A BQ.1 é uma das variantes da ômicron e segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC), a BQ.1 não tem evidências de ser mais grave do que as variantes BA.4/BA.5 da ômicron.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS), que monitora as variações, indica que o agrupamento viral já foi detectado em 65 países, apresentando predominância de 9% entre mais de 300 sublinhagens que circulam pelo mundo e 95% são sublinhagens diretas da BA.5.
Os sintomas são semelhantes a outras variantes:
- Dor de cabeça
- Tosse
- Falta de ar ou dificuldade para respirar
- Fadiga
- Dores musculares ou no corpo
- Febre ou calafrios
- Perda de paladar ou olfato
- Dor de garganta
- Congestão ou nariz escorrendo
- Náusea ou vômito
- Diarreia
Vacina de Covid protege contra a variante?
Segundo a OMS, a proteção por vacinas contra a infecção pode ser reduzida, mas não há previsão de proteção de impacto contra doença grave. O efeito das alterações imunológicas observadas no escape da vacina ainda não foi estabelecido. Assim como as mutações adicionais, foi apontado uma vantagem de escape imunológico sobre outras sub linhagens circulantes da ômicron, sendo necessário a avaliação sobre o risco maior de infecção pela doença pela BQ.1.
Cuidados que devem ser tomados
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS), anunciou nesta quarta-feira (16), a recomendação para o uso de máscaras em locais fechados e em ambientes com circulação de pessoas. A orientação ocorre devido a alta nos registros de internamentos por doenças respiratórias na capital.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), reforçou que a população busque os postos de saúde para receber a dose de reforço. Caso tenha algum sintoma gripal é indicado realizar o teste de Covid e evitar o contato com pessoas até o resultado sair. Se o teste foi feito no início dos sintomas e der negativo, é indicado repetir o exame após 48 horas para evitar o “falso negativo”.