Prevalência de obesidade em crianças e adolescentes no Brasil em 2035: alarmante

Por Redação
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Obesidade Infantil e Adulta: Projeções Alarmantes para o Brasil em 2035

O Brasil pode enfrentar um grave problema de obesidade entre crianças e adolescentes nos próximos anos, aponta o Atlas Mundial da Obesidade 2024. De acordo com o relatório, até 50% das crianças e adolescentes brasileiros entre 5 e 19 anos podem estar obesos ou com sobrepeso em 2035.

Os dados atuais mostram que a prevalência de crianças e adolescentes com IMC elevado era de 34% em 2020, afetando mais de 15 milhões de jovens. Para 2035, a projeção é que esse número chegue a 50%, com mais de 20 milhões de crianças e adolescentes sofrendo com a obesidade.

Em relação aos adultos, o Atlas sugere um aumento anual de 1,9% nos índices de obesidade e sobrepeso entre 2020 e 2035. Além disso, em 2019, houve 177.929 mortes causadas por doenças não transmissíveis ligadas à obesidade, como diabetes e doenças cardíacas.

Obesidade em Países em Desenvolvimento

Além das preocupações com o Brasil, os dados globais indicam que quase 3,3 bilhões de adultos em todo o mundo serão afetados pela obesidade em 2035, representando 54% da população mundial.

Os países mais pobres são os mais atingidos pela doença, com nações como Tonga e Samoa liderando os índices de obesidade e sobrepeso. A exportação de alimentos calóricos e pobres em valor nutricional é apontada como um dos principais fatores desencadeadores desse cenário preocupante.

Prevenção e Tratamento da Obesidade

Especialistas destacam a importância da prevenção da obesidade como estratégia fundamental para reverter esse cenário alarmante. Além disso, o acesso a tratamentos, como medicamentos antiobesidade e cirurgia, deve ser ampliado para combater efetivamente a doença.

Os estudos apontam que a obesidade mais do que dobrou entre adultos e quadruplicou entre crianças e adolescentes de 5 a 19 anos, entre 1990 e 2022. É fundamental adotar medidas que incentivem hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, sono adequado e a redução do estresse, para combater essa epidemia global.

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