Endometriose atinge uma em cada dez mulheres em idade fértil no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença, que afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo, ganha destaque no “Março Amarelo” com campanha de conscientização. O crescimento do tecido endometrial fora do útero provoca a endometriose, que pode comprometer a qualidade de vida da mulher e causar infertilidade se não identificada e tratada. Sintomas como dores menstruais e durante relações sexuais devem ser observados, alerta a especialista Mariana Rosário. A doença exige rápido diagnóstico, pois pode se multiplicar e afetar outros órgãos. A infertilidade é uma consequência comum da endometriose, com mais de 30% dos casos levando a essa condição, segundo a Associação Brasileira de Endometriose. O acesso ao diagnóstico e tratamento da endometriose ainda é um desafio para muitas mulheres no Brasil, ressalta a ginecologista Mariana Rosario. O tratamento multidisciplinar é essencial para o combate eficaz da doença, que pode incluir drogas antiestrogênicas e cuidados com a alimentação e a saúde mental da paciente. O projeto de Lei 1069/23 busca incluir a endometriose com manifestação incapacitante no rol de doenças que garantem auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, assegurando tratamento integral pelo SUS. Essas medidas visam melhorar o acesso das mulheres ao diagnóstico e tratamento da endometriose, uma doença que impacta a vida de milhões de mulheres em todo o mundo.
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