Para dar conta da demanda esperada, a empresa inaugurou uma fábrica em Lyon, na França, com capacidade para produzir 100 milhões de doses por ano. Para garantir imunização, a vacina deve ser aplicada em três doses, com intervalos de seis meses. Será a primeira vacina contra a dengue no mercado, mas o custo por pessoa ainda não foi definido.
A vacina brasileira contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantã, de São Paulo, tem um atraso de mais de quatro anos em relação à concorrente. De acordo com a Anvisa, enquanto a Sanofi já encerrou a fase três dos testes clínicos, iniciada em dezembro de 2010 e que avaliou a eficácia da vacina, o Butantã entrou com o pedido para iniciar esses testes apenas no dia 10 de abril de 2015.
Conforme a agência, os estudos da fase dois do ensaio clínico da vacina do Butantã ainda não foram concluídos. Esse estudo, que avalia a segurança para a população e a resposta da vacina ao vírus, estará disponível no final de junho. Só após a conclusão dos testes será possível pedir o registro do imunizante. A vacina brasileira tem a vantagem de ser aplicada em dose única para imunizar contra os quatro sorotipos de vírus da doença.
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