Nesta sexta-feira (22/3), a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) confirmou mais dois casos da doença, elevando o número de óbitos por dengue na Bahia para 20. O último levantamento, realizado na quarta-feira (20/3), registrava 18 falecimentos.
Os novos casos foram identificados nos municípios de Jacaraci (4), Piripá (3), Vitória da Conquista (3), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetité (1), Campo Formoso (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Juazeiro (1) e Santo Estêvão (1).
Com o avanço das infecções por dengue na Bahia, o estado permanece em alerta, com 272 cidades enfrentando a epidemia da doença. Além disso, outros 34 municípios estão em situação de risco e 7 em estado de alerta.
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De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, até a última quinta-feira (21/3), foram notificados aproximadamente 73.310 casos suspeitos de dengue no estado. A Bahia apresenta uma taxa de letalidade por dengue de 1,5%, índice abaixo da média nacional, que é de 3,09%.
Ante o crescente aumento dos casos de infecção e morte por dengue, a Sesab está intensificando as ações de sensibilização e mobilização para a prevenção de doenças como dengue, chikungunya e zika. Entre as medidas adotadas, estão a distribuição de larvicidas, equipamentos, medicamentos e carros fumacês para reforçar as atividades nos municípios. Além disso, estão sendo promovidas capacitações com a rede assistencial para o manejo clínico das arboviroses e aquisição de repelentes para gestantes cadastradas na atenção básica municipal.
A situação de alerta da Sesab reflete a importância do engajamento da população e das autoridades de saúde para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue. A prevenção e o combate efetivo a criadouros do mosquito são fundamentais para a redução dos casos de dengue e outras doenças relacionadas.
Em suma, a situação epidemiológica da dengue na Bahia demanda atenção e esforços contínuos por parte de todos os setores da sociedade. A prevenção e o controle eficazes são essenciais para mitigar os impactos da doença e proteger a saúde da população baiana. O trabalho conjunto entre governo, profissionais de saúde e cidadãos é fundamental para enfrentar esse desafio de saúde pública.