São F. do Conde: Município registra mais de 700 casos de doenças causado pelo mosquito da dengue

Por Redação
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dengue

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) divulgou nessa sexta-feira (17) que até as 14h,  foram notificados 714 casos suspeitos de dengue, chikungunya e Zika Vírus. Desse total, 26 de dengue foram confirmados e um referente à chikungunya no município de São Francisco do Conde.

Na última quinta-feira (16), a Secretaria iniciou o mutirão de limpeza nas residências do município, com uma equipe de 50 agentes de limpeza, que estão dirimindo ações de combate aos focos do mosquito. Além disso, foram intensificadas ações através do envio diário de técnicos de laboratório aos domicílios para realizarem a coleta de sangue de pessoas com uma das supostas doenças para o diagnostico mais rápido

De acordo com a Sesau, ainda serão feitas aplicação de inseticida através do sistema Ultra Baixo Volume – UBV pesado, também conhecido como carro fumacê, nos bairros de São Bento, Centro, Nova São Francisco, Santa Rita, Baixa Fria e Monte Recôncavo. Esta aplicação de inseticida atende a rigorosos critérios e é feito apenas em áreas cuja incidência da doença esteja elevada e comprovada laboratorialmente. Os demais bairros, caso venham a se configurar como necessários, conforme o perfil dos requisitos, também serão contemplados com a ação.

“Se o fumacê for utilizado de forma indiscriminada, ele pode ser prejudicial e não vai eliminar os focos do mosquito. Este trabalho é muito técnico e feito de forma rigorosa, sendo aplicado apenas em locais onde muitas pessoas adoeceram, visando não prejudicar a saúde da população”, explica Reinaldo Xavier, gerente da Vigilância Epidemiológica.

Ele também explicou que a melhor forma de combater o mosquito e consequentemente evitar as três doenças já mencionadas é cada morador fazer a sua parte, cuidando da sua casa, evitando assim água parada, principalmente nos quintais, pois 88% dos focos de Aedes Aegypti no município são encontrados em depósitos destinados ao armazenamento de água. “Não adianta fazer uso de inseticida se a população não evitar os focos, essa é a ação principal. A aplicação de inseticida de forma desordenada não resolve o problema e ainda pode prejudicar a população e o meio ambiente. O que resolverá é a mobilização das pessoas em não deixar água parada, seja ela suja ou limpa”, declarou.

 

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