No Brasil, até o dia 25 de abril de 2024, o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde registrou um total de 3.852.901 casos prováveis de dengue nos primeiros quatro meses do ano. Esse número supera em mais que o dobro os casos prováveis identificados ao longo de todo o ano de 2023, que foram 1.649.144.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram confirmados 1.792 óbitos associados à dengue em 2024, além de 2.216 mortes que ainda estão em investigação. O coeficiente de incidência da doença no país atualmente é de 1.897,4 casos por cada 100 mil habitantes. A letalidade em casos prováveis é de 0,05, enquanto a letalidade em casos de dengue grave é de 4,43.
A faixa etária mais afetada pelos casos prováveis de dengue é a dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Por outro lado, a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.
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Minas Gerais lidera o ranking de casos prováveis de dengue, com um total de 1.167.056 registros. Em seguida, estão os estados de São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e Distrito Federal (232.899). Os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia (4.715).
No que se refere ao coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal apresenta a maior incidência, com 8.267,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Logo após, estão Minas Gerais (5.682,2), Paraná (3.417,1) e Espírito Santo (2.994). Por outro lado, os estados com menor coeficiente são Roraima (39,6), Ceará (109,3), Sergipe (138,2) e Maranhão (138,4).
É fundamental conscientizar a população sobre a importância das medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A eliminação de criadouros, o uso de repelentes e outras ações são essenciais para controlar a proliferação da doença.
A situação da dengue no Brasil demanda atenção e mobilização por parte das autoridades de saúde e da sociedade como um todo. A prevenção é fundamental para evitar o aumento dos casos e das consequências graves da doença.
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Este artigo foi originalmente publicado no Aratu On – Notícias da Bahia e dos baianos.