O governador Rui Costa esteve em Riachão do Jacuípe na terça-feira (26) e anunciou ações na região. “Nós já estamos, junto com a Prefeitura, retirando as famílias que estão em risco e colocando em abrigos. Agora que a água baixou, começa a segunda etapa, que é identificar aquelas casas que ainda têm risco de uma parede ou telhado desabar. Essas casas serão destruídas e as famílias irão para o aluguel social até que nós possamos construir as novas casas”.
De acordo com o governador, que visitou os bairros afetados, um conjunto habitacional será construído “para alocar não apenas as famílias que perderam suas casas agora, mas também precisamos fazer um reassentamento de famílias que estão em casas próximas ao rio”, disse Rui Costa.
Danos e vítimas
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Cerca de 3.500 pessoas estão desalojadas em Riachão do Jacuípe, após as fortes chuvas que caíram na região na última semana. O rio que dá nome ao município e o Rio Verde, conhecido como Boqueirão, transbordaram na última sexta-feira (22), invadindo as casas próximas às margens dos rios. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município teria 35,5 mil habitantes em 2015.
A prefeita Tânia Matos (PDT) afirma que o nível do rio já diminuiu, e os esforços agora são para prestar apoio aos desalojados. “Nesse momento o rio já baixou, estamos na iminência de dar apoio às famílias, pois nem todas têm condição de voltar às suas residências”, conta, explicando que os desabrigados estão alojados em escolas, associações e igrejas ou em casas de parentes.
Segundo Tânia, a Defesa Civil do estado está avaliando as residências. As famílias que não puderem voltar para suas casas vão receber um aluguel social. Os recursos serão divididos entre a prefeitura e o governo do estado, que confirmou a informação.